Uma nova “brincadeira” vem se espalhando entre adolescentes e jovens no Brasil, conhecida como “teste de confiança”.
A dinâmica parece inofensiva, mas tem causado acidentes graves e até casos de derrame cerebral.

🚨 Como funciona a brincadeira
Nela, uma pessoa cruza os braços sobre o peito e se joga para trás, acreditando que o colega irá segurá-la.
No entanto, em muitas versões atuais, o participante de trás sai de propósito, fazendo com que a vítima caia de cabeça no chão.
O impacto é direto na coluna e na base do crânio — o que pode resultar em traumatismo craniano, convulsões, hemorragias e até morte.

⚕️ Riscos à saúde
Profissionais da saúde e segurança escolar alertam que qualquer queda de costas ou na cabeça pode causar:
- Traumatismo cranioencefálico (TCE);
- Lesões na medula e no pescoço;
- Derrame cerebral por impacto;
- Perda de consciência ou convulsões;
- Morte instantânea, dependendo da altura e do impacto.
Segundo especialistas, nenhuma brincadeira que envolva impacto físico é segura, especialmente em ambiente escolar.
🧠 Por que os jovens participam
Muitos adolescentes encaram a prática como prova de amizade, confiança ou coragem, mas não percebem o risco real.
A influência das redes sociais, que promovem “desafios virais”, também contribui para a popularização dessas ações perigosas.
✋ Como agir em caso de acidente
Se alguém cair durante essa brincadeira:
- Não mova a pessoa — pode haver lesão na coluna;
- Acione o SAMU (192) imediatamente;
- Afaste curiosos e mantenha a calma;
- Avise um adulto, professor ou responsável escolar;
- Nunca compartilhe vídeos — isso aumenta o sofrimento da vítima e pode configurar crime.

📢 Orientação para pais e educadores
Pais, professores e coordenadores devem conversar abertamente com os jovens sobre os riscos dessa prática.
A conscientização é a melhor forma de prevenção.
Toda brincadeira deve gerar alegria, empatia e respeito, nunca dor ou humilhação.
✨ Conclusão
O “teste de confiança” não é um desafio, é uma armadilha perigosa.
Cair de costas ou bater a cabeça pode ter consequências irreversíveis.
É essencial que a sociedade — escolas, famílias e jovens — una forças para encerrar essa prática e promover a verdadeira confiança: o cuidado com o outro.

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